Adeus stress do ano velho! Como fica a economia em 2017?

Você passou por alguma preocupação devido ao cenário econômico e político em 2016?

Abaixo, resgatei alguns indicadores de 2016 para fazermos uma breve análise. Vamos recordar o que passamos neste ano que está acabando:

PIB = -3,2%
IPCA = 7%
Desemprego = 11%
Política = ? (*)
Safra de grãos = -10%
(*) Fica por sua conta!

Os números acima, já são o suficiente para entender como foi 2016 para você, certo?

Foi duro, corrido e estressante, então chega! Você não precisa de mais memórias tristes... Não é necessário falar sobre 2016, melhor esquecer!

Com o ano de 2016 acabando é melhor seguir o ditado:

“Julgue seu sucesso pelas coisas que você teve que renunciar para conseguir.” Dalai Lama.

Continue lendo este artigo e você verá que os ventos estão mudando, e para melhor!

As notícias para ao próximo ano, no que tange aos indicadores macroeconômicos, são melhores, e a comunidade profissional já está cansada índices ruins. Todos já fizemos a nossa parte dentro das empresas e em casa, e você concorda com isto?

No infográfico abaixo, mostro para você um comparativo entre 2016 e 2017 com alguns indicadores macroeconômicos, onde você pode ver que há uma substancial melhora no quadro geral da economia:






Você acredita que 2017 será melhor que 2016?


Eu acredito que sim, pois alguns indicadores já apresentam ligeira melhora para o Brasil no próximo ano, ou seja, estou otimista que será o início de uma longa recuperação na economia para os anos vindouros. Feliz 2017!


Meeting Log Curitiba

O Meeting Log é uma conferência com o foco em Logística e Comércio Exterior.









Publicações na Revista Lideranças

Revista Lideranças, muito obrigado pela oportunidade de expor algumas ideias e opiniões sobre os momentos que estamos passando em nosso pais.




Você está com problemas na cadeia de suprimentos?

Você está com problemas na cadeia de suprimentos (s o f r i m e n t o s...)?

O que fazer com os seus fornecedores “quebrando”?

Na atual conjuntura econômica onde os indicadores macroeconômicos dos últimos dois anos estão desfavoráveis e impactando diretamente na cadeia de suprimentos, com muitos elos da corrente rompendo, onde vários players estão quebrando, entrando em concordata, demitindo funcionários, reduzindo jornadas de trabalho ou fechando unidades de negócios...

Você está passando por esta situação?



Como dizia Harry Truman:

"O progresso acontece quando líderes corajosos e hábeis agarram a oportunidade para mudar as coisas para melhor".

Continue lendo este artigo que vou te dar 5 dicas de como mudar as coisas para melhor junto a sua Supply Chain:

Dica # 1 - Avaliação de Riscos



     Nestes tempos difíceis, crie uma metodologia para avaliar os riscos na sua cadeia de suprimentos, ou seja, você pode usar ferramentas de análise disponíveis no mercado para ver onde existem elos fracos e preparar planos de ações para superar as surpresas com o fechamento de empresas, por exemplo.

     Ainda dentro deste tópico, você pode criar um comitê de análise de riscos de suprimentos com colaboradores de diversas áreas da organização. Onde: pode-se discutir os maiores riscos e elaborar alternativas para futuros desafios.

Dica # 2 - Acompanhamento de mercado


     Fique atento as notícias do mercado em geral e acompanhe de perto o que está acontecendo com seus parceiros comerciais. Logo abaixo te dou um exemplo prático desta dica:

     "Outro dia eu ví na Internet que uma empresa de outro ramo de negócios, diferente do meu havia pedido concordata".

       E o que tem há ver comigo? Nada? Tudo! Por quê?

   Esta empresa que havia solicitado concordata era uma das maiores clientes de um dos nossos fornecedores.

       E o que aconteceu com o nosso fornecedor?

   Devido à dependência que ele tinha deste outro cliente que havia pedido concordata, a consequência foi que,  o nosso fornecedor colocou seus funcionários de férias e mais adiante pediu concordata também, afetando diretamente as entregas para a nossa linha de montagem!

   Sugestão que dou para você: visite regularmente seus parceiros, fornecedores, clientes, etc. o velho "olho no olho"!



Dica # 3 - Plano de desenvolvimento de parceiros




     O que você pode fazer pela sua Supply Chain?

     Bem, o que posso te dizer é que no passado já desenvolvi planos de desenvolvimento de cadeia de suprimentos, e como consequência deste programa é uma melhora considerável no desempenho dos fornecedores, blindando-os para momento de crise.

     E como você pode fazer este desenvolvimento?

     Uma das receitas é usar entidades que tem programas de desenvolvimento de fornecedores já elaborados, abrangendo desde o planejamento estratégico, posicionamento de mercado, controladoria, fluxo de caixa e operações.

   Reúnem-se os fornecedores alvo do programa de desenvolvimento organizacional e a sua empresa entra como companhia apoiadora do programa, podendo dividir os custos ou não. Uma dica que te dou é usar as unidades do SEBRAE ou universidades da sua região, que já possuem verba direcionada para estes programas.

Dica # 4 - Crie a cultura multi-fontes



Cuidado...você está na dependência de somente uma alternativa?



     Você pode avaliar a sua lista de parceiros, fornecedores, clientes e prestadores de serviços e analisar o nível de dependência que sua companhia tem dos mesmos. 
    
     Existem ferramentas no mercado e boa literatura para serem usadas e depois plotar os dados, emitindo diagnósticos de dependência de sua cadeia, depois use-as para planos de ação, mas inicie logo a busca de alternativas para suas parcerias comerciais, pois em momentos de crise ficar dependendo somente de uma fonte ou somente de um tipo de mercado poderá ser fatal para o seu negócio, inclusive para a sua carreira profissional!

     Outra dica que te dou neste tema da dependência é: crie a cultura em sua empresa junto aos seus colaboradores para sempre desenvolvermos produtos ou serviços que não fiquem focados somente em um só fornecedor ou um só mercado, a velha máxima da vovó: "não coloque todos os ovos em uma só cesta!".

Dica # 5 - Seja rápido!
Você fez tudo certinho, mas ainda encontra problemas?

- Então, após você avaliar o risco de mercado, parceiros e fornecedores;
- Você acompanha de perto os movimentos do mercado;
- Desenvolve os fornecedores que querem ser desenvolvidos;
- Você criou alternativas para futuros problemas...
      
           Mas mesmo assim, ainda aparecem surpresas que você não contava...

         Dica: avalie o desafio rapidamente e aplique a sua estratégia com velocidade máxima, pois a crise está aí e não perdoa falta de foco e objetividade!

          Não resolve você ter as ferramentas, planos de ação, comitês e etc. e tal, se não for efetivo e veloz na busca de soluções para mudança de cenário.

           Abs e boa sorte!

     Se você está gostando desse artigo e quer ajudar mais as pessoas a enfrentarem seus desafios na cadeia de suprimentos, ajude a divulga-lo e compartilhe.








Como será o futuro do mercado de máquinas agrícolas brasileiro?

Pense comigo: O mercado de venda de tratores e colheitadeiras nos últimos 4 anos teve uma queda em média de 45%! Mas, está retomando!


Primeiramente, para explicar esse declínio, vou mostrar para você às estatísticas na venda de tratores e colheitadeiras no mercado brasileiro comparando os últimos quatro anos e suas consequências para a cadeia produtiva. Acompanhe a análise no infográfico abaixo e você verá números surpreendentes na indústria de máquinas agrícolas brasileira, segundo a ANFAVEA (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores):

Infograma - Revista Lideranças Setembro, 2016


O mercado de máquinas agrícolas está retomando e o momento  é de otimismo para os fabricantes. Otimismo, 2017 já será melhor!

Veja a análise completa e a opinião deste mercado na http://grupoliderancas.com.br/revista-05/ pags 30 e 31





Como atingir Reduções de Custos de forma consistente?

A maioria das organizações, principalmente em momentos de crise, cobra de você reduções de custos!

É prioritário o tema de redução de custos dentro das empresas, e aí você recebe pressão para atingir resultados e melhorar a lucratividade dos produtos, certo?

Está sendo pressionado para reduzir custos?

Você está sentindo isto?

Então você e seus líderes saem correndo para todos os lados buscando reduzir custos, pedindo descontos para os fornecedores, trocando os fornecedores por outros mais baratos e assim tentando atingir os resultados de curto prazo.



Pergunto:

A sua empresa tem metodologia de redução de custos, ou melhor, de inovação?

Você possui ou a sua empresa tem foco para inovar e reduzir custos?


Se as respostas para as perguntas acima é não, então continue lendo este artigo..., pois tenho um caminho para te propor!



Um bom caminho a seguir é criarmos times de redução de custos com o foco nos principais insumos usados em sua companhia, mas o importante é você usar ferramentas de inovação e de follow-up em seu cotidiano.

Nada adianta você fazer tempestade de ideias e não conseguir implementar o que foi proposto, por isto, tome cuidado! Não esqueça de usar um processo de criação e controle.

Uma sugestão que te dou é estudar o modelo A-F do Philip Kotler, porque é um instrumento que você facilmente poderá aplicar na sua organização.

Além disto, você define os papéis de cada ator no processo de criação, inovação e implementação das reduções de custos. 
Preste atenção a esta dica que estou te dando, muitas iniciativas naufragam ao longo do tempo devido a falta de foco e da definição de quem faz o que. Então mão à obra! Estude e aplique o método A-F, e boa sorte com as sua conquistas de reduções de custos!


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Purchasing Strategy, o que é isto?

      Quais as ferramentas podemos usar para implantar uma estratégia em compras?

     Uma das dificuldades que tenho como executivo da área de Supply Chain é elaborar e implementar estratégias em suprimentos, leia-se: Compras, Materiais, Logística e importação.

     Quando eu não tenho estratégia...”Todos os caminhos estão errados quando você não sabe onde quer chegar.” – William Shakespeare.

       Logo, mesmo com a atual situação de crise econômica e política, você tem que ter um plano!

       Nossa cultura de crises fez com que não nos habituássemos a planejar, porque se tudo vai mudar amanhã, portanto, por que eu tenho que planejar?


       Neste momento crítico que estamos passando no cenário macroeconômico, você já foi desafiado a planejar?




Se sim, continue lendo este artigo, pois tenho uma dica para te dar.


     Logo abaixo vou mostrar uma ferramenta interessante para você aplicar em Strategic Purchasing, Strategic Sourcing, ou melhor, implementar nas áreas de Supply Chain, Compras e no Suprimento estratégico.

     Esta ferramenta chama-se MPEM - Matriz de Posicionamento Estratégico de Materiais.

     O que é a Matriz de Posicionamento Estratégico de Materiais?


     É uma ferramenta importante para as empresas focarem as estratégias de compras nos principais itens, ou seja, minimizar os riscos de suprimento e reduzir custos de forma focada e direcionada de acordo com a importância de material.

        Foi criada por Kraljic e sua publicação em trabalhos acadêmicos foi feita em 1983, também conhecida internacionalmente como "Kraljic portfolio purchasing model". Saiba mais logo abaixo.


        Como a MPEM está dividida?

        - Componentes competitivos;
        - Componentes não críticos;
        - Componentes de risco;
        - Componentes estratégicos.

        Como é composta a MPEM?

      Além dos 4 quadrantes já destacados anteriormente, a MPEM possui o eixo "X", que mede o risco de suprimento de cada item e o eixo "Y" que te dá a relevância na lucratividade e nos custos da organização.

        Após você classificar cada material de sua empresa, o importante é montar um plano de ação e uma política de materiais para cada quadrante, definindo assim como será regras para serem seguidas pela área de Supply Chain.

        Vamos lá! Mãos à obra, monte a sua MPEM em sua empresa! 

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Palestra AMCHAM: Impacto logístico | Como lidar com os problemas de infraestrutura e encargos tributários



O Brasil passa por uma crise política sem precedentes, se vê sem investimentos em infraestrutura e com uma carga tributária alta. Em meio a este período turbulento, qual estratégia e quais as ferramentas de gestão aplicar na área de logística? Como empresas com dependência de movimentações de materiais podem se preparar para navegar neste mar de incertezas? Você é nosso convidado a debater estratégias para fazer a gestão da cadeia e discutir algumas saídas em um ambiente que requer trafegar por uma economia desajustada e com exigências de resultados diários.

PROGRAMAÇÃO

Impacto logístico | Como lidar com os problemas de infraestrutura e encargos tributários.
08h30 - Welcome Coffee
09h00 - Conversa com João Mayer
10h15 - Momento de perguntas

INFORMAÇÕES

Contato: E-mail: eventos.curitiba@amchambrasil.com.br
Telefone: (41) 2104-9350
Local: A Amcham fica localizada à Rua João Marchesini, 139 - Prado Velho, próxima ao Big da Avenida das Torres.


http://www.amcham.com.br/comites/agenda/tpl_evento?event_offer_id=3640208&organization_id=112

http://www.amcham.com.br/

Controle de estoques, demanda dependente e independente!

    Quais as dificuldades nas organizações na atual conjuntura macroeconômica e política?

        Uma delas é reduzir custos e adequar as empresas ao tamanho do mercado. Logo você recebe uma pressão grande para redução dos seus estoques.

       A velha máxima que ouvimos várias vezes: “Quando os ventos mudam, temos que ajustar as velas do barco” é uma grande verdade!

       Mas como ajustar as velas do barco no turbilhão que estamos passando?

         Como disse um dos mestres da Administração:


      Portanto, estamos pagando hoje com problemas, das más decisões que tomamos ontem!

       No Brasil o custo do dinheiro é o mais alto do mundo e um planejamento errado custa caro para as companhias. Uma da forma de pagar os erros que tomamos é através do excesso e do desbalanceamento dos estoques.

      Na atual crise, você já teve a necessidade de reduzir os estoques?

         Abaixo vou ensinar 5 regras para um bom controle de estoques:

Regra #1: Crie Standards de armazenagem


Para um bom controle de estoque nada melhor que além de confiarmos em nosso sistema, termos também regras de armazenagem, ou seja, crie tamanhos e tipos de embalagens para cada produto, assim quando aumentamos os estoques, as embalagens nos avisam de forma visual onde está o excesso. Como funciona isto, basicamente não temos mais onde colocar produtos, logo visualmente os estoque “gritam”: ei, aqui não cabe mais nada, chega!

Portanto, a dica 1: Crie tipos de embalagens para cada tipo de produto e estabeleça uma máximo de quantidade de embalagens por produto. Estabeleça a regra e divulgue para o seu time.

Regra #2: Revise os estoques de segurança

 Os ERP´s nas organizações possuem regras de estoques de segurança, ou seja, estabelecem um mínimo de quantidade de produtos por tipo de dificuldade de reabastecimento, reposição do estoque e de lead time de entrega de novos estoques, mas no atual cenário econômico você já revisou estas regras para a conjuntura que sua empresa está passando?

 Será que você não deveria reduzir a quantidade de produtos no estoque de segurança?

 A sua equipe está atenta para rever as quantidades mínimas por produto estocado?

 O tempo vai passando e quando vemos, os estoques estão aumentando, porque falta uma revisão detalhada dos estoques de segurança. Não perca tempo, reduza o estoque de segurança e se não for possível rever, renegocie também com os seus fornecedores para reduzir os lotes mínimos, por que não?

Regra #3:  Controle melhor seus estoques

  É importante salientar que o controle dos estoques é primordial para você obter o máximo de rendimento das aplicações financeiras da companhia.

    Como controlar os estoques de forma eficiente?

   Um caminho é aplicar tecnologias de controle como o WMS, códigos de barras, VMI entre outros, ou seja, fazer uso de tecnologia, que a curto prazo faz-se necessário investimentos, mas que a longo prazo o retorno é evidente com ganhos de redução dos estoques e eficiência na acuracidade dos mesmos.

   E se você não tiver dinheiro para aplicar tecnologias de TI?

  Um caminho é você implementar o inventário cíclico, que nada mais é do que conferir com certa peridiocidade os principais itens que compõem o seu estoque.

Continue lendo este artigo para saber mais sobre o que fazer com as demandas.

Regra #4: O que fazer com a demanda dependente e independente

 Primeiramente, o conceito de demanda dependente e independente deve estar presente na companhia.

  Você sabe o que é demanda dependente e a diferença com a independente?

 Quando falamos de demanda dentro de um sistema MRP/MRPII, devemos ter em mente que existe uma divisão desta. Entendendo o que é demanda dependente e independente facilitará a programação de fornecedores e da fábrica, principalmente quando temos itens críticos e com longo lead time de fabricação.

  Os itens de demanda dependente são aqueles que estão ligados aos planos de produção ou a itens pai, estes estão também dentro de uma estrutura de produto e logicamente dependem da demanda deste nível hierárquico para serem programados, sendo assim, por exemplo, todos os itens comprados ou componentes fabricados internamente seriam de demanda dependente, porque necessitam que sua fabricação seja acionada por outro produto final.

      Já os itens acabados, o produto final, são de demanda independente não dependendo de outro nível de estrutura para serem calculados e fabricados. Outro exemplo de demanda independente são as peças de reposição, pois são fabricadas de acordo com um pedido direto do cliente.

  Cuidado para não misturar itens ou produtos que são de demanda dependente com os que são de demanda independente e estes dependem somente da necessidade do mercado.

Regra #5: Quais os tipos de estoques

                Você sabe classificar os estoques?

             Uma forma de classificar os estoques é separar por tipos. Uma ferramenta que você pode seguir é usar a famosa curva ABC de estoques, ou seja, quais são os itens que mais giram em valor em um determinado tempo, por exemplo. Você pode calcular as entradas de materiais no período de 12 meses e saber quais são os 20% em valor que mais movimentaram neste tempo. Com estas informações em mãos, pode-se avaliar quais o restante dos materiais movimentam pouco e cuidar as compras destes. Também fazer promoções de venda dos itens de baixo giro, tendo como consequência a redução do valor total de estoque da organização.

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Inflação: Como projetar os índices nas empresas?

     Os sistemas operacionais, os chamados ERP´s, nas corporações são de grande valia para a gestão dos negócios. São eles que garantem a precisão dos principais controles e nos fornecem a maioria dos indicadores necessários para o direcionamento e tomada de decisão nas organizações.

     A maioria dos ERP´s, ou pelo menos, os mais usados no Brasil, vem do exterior, da Europa ou dos USA. Nestas localidades a economia é bem mais estável que a nossa, com índices de inflação e juros baixíssimos.

     Outro fator preponderante nestes lugares, é que a variação dos indicadores econômicos pouco flutua, ao contrário do Brasil, onde temos inflação e juros altos e as quedas ou subidas nos ramos da indústria ou comércio são de 2 dígitos, ou seja, podem subir ou cair 20,30,40% em 6 meses. Somente a desvalorização cambial em relação ao dólar chegou a patamares de 60% em 12 meses!

     Dito isto, uma dificuldade que encontramos nas corporações, no uso dos ERP´s, por exemplo, é:

      Como projetar a inflação de materiais para os próximos 12 meses?


     Como projetar o impacto nos custos com o aumento da mão-de-obra? 



     A maioria dos sistemas operacionais informam os custos passados ou correntes, sem a possibilidade de projetar e criar simulações futuras para prever grandes variações na nossa economia, ou seja, ficamos sem saber onde poderemos chegar e somente ficamos sabendo o que aconteceu, logo nestes casos agimos reativamente. É importante termos uma projeção de variação de custos planejada pela área de Controladoria, mas em conjunto com os setores operacionais e comerciais da companhia, pois assim podemos montar planos de ações para reduzir custos, aumentar preços na ponta e proteger as margens. Está é uma das estratégias que podemos adotar e que responde em parte as perguntas acima.

          Bem, com a estratégia adotada pela organização de trabalhar em equipe nas projeções de custos, ainda temos que nos debruçar no como fazer, sendo que a maioria dos ERP´s não possui ferramentas de projeção...Uma sugestão é "tirar uma foto" dos custos do ano anterior, no caso 2015, e montarmos planilhas mês a mês com os impactos futuros nos aumentos dos materiais, dos custos indiretos e da mão de obra. Com esta projeção, monta-se um plano de ações para cada área da empresa buscar minimizar os aumentos de custos e auferir reduções de custos, esta é a dica.


Inflação: O que fazer?

     Vejo um quadro muito mais psicológico sobre a inflação do que os impactos de custos reais que observamos diariamente nos noticiários, blogs, TV, etc.



     O que eu quero dizer com isto?


    Estamos em um momento muito "perigoso" no Brasil, e isto me lembra os tempos de 25 anos atrás, onde os produtos e serviços aumentavam o preço sem um explicação lógica, sem refletir os custos reais que as empresas estão sendo impactadas, ou seja, se o meu vizinho aumenta o preço, bem... o que eu estou esperando? Também vou aumentar!!

   Infelizmente, esta prática de aumentos sem uma razão apenas de custo, não pode ser apenas combatida pelas medidas econômicas do Banco Central, pois não obedecem uma mecânica econométrica e sim um comportamento psico social.

    Um bom exemplo que relata que os preços e tarifas aumentam não de forma impactada pelos custos, mas sim por outros fatores que vão além das medidas tecnocratas do Banco Central, são os preços dos combustíveis, pois quando o barril do petróleo estava USD100 tínhamos aumentos nos combustíveis por causa disto, porque o petróleo estava muito caro, mas e agora que o preço do barril está em USD 30 ou menos, o que passa?

     Resumindo, estamos entrando em uma fase de aumentos de preços nos produtos e serviços pelo famoso "efeito manada". Eu aumento, tu aumentas, ele aumenta, nós aumentamos...e aí vai!

        Para atenuar esta situação de efeito manada, apenas atitudes e ações que impactem na credibilidade  do processo de controle da inflação, feitos pelos órgão governamentais é que serão capazes de dar uma virada neste caminho.